Conforme relatório FASE/RS de 2017/2021: "em relação à escolaridade, a maioria absoluta dos(as) internos (as) têm ensino fundamental incompleto, o que, se comparado com a idade, demonstra um elevado índice de defasagem escolar. A idade seria compatível com o ensino médio, mas os dados demonstram que apenas 22,3% estavam no ensino médio antes da internação. A defasagem idade/série tem destaque na interpretação dos dados, sendo relativa ao atraso de dois anos ou mais na escolaridade."
Agora em 2022 não percebemos superlotação nas unidades de internação, o que nos propcía melhor qualidade no trabalho, com tempo disponível para diálogo, observação, mais oficinas de aprendizagem, menor possibilidade de estresse, embora estejamos constantemente lidando com as resoluções de conflitos dos adolescentes. E nessa fase da vida, não são poucos, pois é tudo muito intenso para qualquer jovem estando ele ou não no Centro de Atendimento Socioeducativo. Os recursos tecnológicos nos proporcionam a busca por cursos EAD e a troca de experiências por outras regiões do nosso país, enriquecem nosso repertório profissional, aumentam nossas possibilidades de aprendizado e com isso a qualidade do trabalho é o resultado. E é nessa evolução e constante busca por conhecimento, no entendimento, no respeito e reciprocidade pelo outro, que crescemos, nos tornamos pessoas melhores e podemos então transformar outros seres que estiverem sob nossa responsabilidade.