Perfil dos Educandos do anexo Zilda Arns.
Quando são analisados os perfis dos educandos em cumprimento de medida socioeducativa na Case Zilda Arns, em Feira de Santana, pode-se constar que não há divergências em relação a outras unidades de internação de privação de liberdade para adolescentes localizadas tanto no estado da Bahia como em outros estados do Brasil e, indo mais adiante, fica evidente a intima relação entre as peculiaridades desta clientela que decorre dos problemas sociais do Brasil como a desigualdade socioeconômica; o racismo estrutural; os altos índices de violência com envolvimento de adolescentes, principalmente, negros/pardos de baixa renda; a ausência de políticas públicas de assistência tanto às famílias como aos próprios adolescentes como forma de prevenir que os adolescentes transgridam as leis.
A maioria dos educandos ingressos na unidade são residentes no município de Feira de Santana, com idade entre 17 e 20 anos, pretos/pardos e advindos, geralmente, de famílias sustentadas por mulheres chefes de família. Entre os próprios adolescentes há relatos que uma quantidade considerável destes ajudam no sustento da família desenvolvendo atividade de comércio ambulante ou serviço no centro da cidade (ruas, sinaleiras), centro de abastecimento. Fato este que corrobora para os baixos níveis de escolarização à medida que estes adolescentes devem optar entre ajudar com o sustento da família ou estudar; e caso permaneçam na escola, geralmente, no turno noturno, certamente, por preocupações relacionadas a sua sobrevivência, a educação, desta forma, não é o foco principal o que pode ser constatado com o dados contidos em relatório elaborados pela Defensoria Pública da Bahia (DPB) com alunos que cumpriam medida em 2020: enquanto, apenas, 02 educandos estavam matriculados no ensino médio a maior parte, aproximadamente, 75% não haviam concluído o ensino fundamental. Vale ressaltar que alguns dos adolescentes atendidos pela unidade escolar apresentam dificuldades de leitura e escrita, incompatíveis com o nível de escolarização que possuem ao ingressar na Case Zilda Arns.
Diferentes estudos realizados apontam que uso de drogas e a violência, contribuem para as elevadas taxas de evasão escolar, como também para aprendizagens deficitárias, entre os adolescentes. De acordo com o relatório do DPB apesar de mais de 80% dos internos na case Zilda Arns não terem sido apreendidos com entorpecentes um percentual elevado destes educandos fazia uso regular, principalmente, de maconha.
Quando são analisados os perfis dos educandos em cumprimento de medida socioeducativa na Case Zilda Arns, em Feira de Santana, pode-se constar que não há divergências em relação a outras unidades de internação de privação de liberdade para adolescentes localizadas tanto no estado da Bahia como em outros estados do Brasil e, indo mais adiante, fica evidente a intima relação entre as peculiaridades desta clientela que decorre dos problemas sociais do Brasil como a desigualdade socioeconômica; o racismo estrutural; os altos índices de violência com envolvimento de adolescentes, principalmente, negros/pardos de baixa renda; a ausência de políticas públicas de assistência tanto às famílias como aos próprios adolescentes como forma de prevenir que os adolescentes transgridam as leis.
A maioria dos educandos ingressos na unidade são residentes no município de Feira de Santana, com idade entre 17 e 20 anos, pretos/pardos e advindos, geralmente, de famílias sustentadas por mulheres chefes de família. Entre os próprios adolescentes há relatos que uma quantidade considerável destes ajudam no sustento da família desenvolvendo atividade de comércio ambulante ou serviço no centro da cidade (ruas, sinaleiras), centro de abastecimento. Fato este que corrobora para os baixos níveis de escolarização à medida que estes adolescentes devem optar entre ajudar com o sustento da família ou estudar; e caso permaneçam na escola, geralmente, no turno noturno, certamente, por preocupações relacionadas a sua sobrevivência, a educação, desta forma, não é o foco principal o que pode ser constatado com o dados contidos em relatório elaborados pela Defensoria Pública da Bahia (DPB) com alunos que cumpriam medida em 2020: enquanto, apenas, 02 educandos estavam matriculados no ensino médio a maior parte, aproximadamente, 75% não haviam concluído o ensino fundamental. Vale ressaltar que alguns dos adolescentes atendidos pela unidade escolar apresentam dificuldades de leitura e escrita, incompatíveis com o nível de escolarização que possuem ao ingressar na Case Zilda Arns.
Diferentes estudos realizados apontam que uso de drogas e a violência, contribuem para as elevadas taxas de evasão escolar, como também para aprendizagens deficitárias, entre os adolescentes. De acordo com o relatório do DPB apesar de mais de 80% dos internos na case Zilda Arns não terem sido apreendidos com entorpecentes um percentual elevado destes educandos fazia uso regular, principalmente, de maconha.